segunda-feira, 24 de maio de 2010

Impasse para instalação de terminal

Indefinição de área já fez com que projeto deixe de receber R$ 13 milhões.
    A construção do Terminal Pesqueiro do Recife está condicionada à liberação de uma área ainda não definida para o projeto, que deveria ter saído do papel desde janeiro passado.    Diante deste empecilho, o terminal que custará R$ 20 milhões à União, deixou de receber R$ 13 milhões ano passado e corre o risco de perder o mesmo valor, caso a área não seja logo definida. A princípio, a ideia era instalar o projeto em área do Porto do Recife, mas, segundo o presidente do porto, Sileno Guedes, informou por meio de sua assessoria “as áreas em que o Ministério da Pesca e Aquicultura propõe instalar o terminal confrontam com o Projeto de Revitalização de Áreas Portuárias (Revap), que já teve aprovação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq)”.
    Segundo Guedes, o Porto do Recife vai estudar junto ao ministério e definir nova área de instalação do Terminal Pesqueiro. Vale ressaltar que no último dia 05, o secretário Geral de Desenvolvimento da Pesca e Aquicultura, José Claudenor Vermohlen, esteve no Recife para participar de uma audiência pública com representantes do setor. O secretário disse que está em negociação com o titular do ministério da Agricultura para tentar conseguir construir o terminal na área localizada nas proximidades do Cais de Santa Rita.
   Na ocasião, Vermohlen falou que o estudo de viabilidade econômica do projeto já foi aprovado, mas é necessário fazer os estudos ambientais para conseguir as licenças e, depois, fazer o projeto executivo. O terminal terá capacidade para receber 25 mil toneladas de pescados diariamente e atender a cerca de 70 mil pessoas que trabalham com pesca no Estado. Com o terminal, os pescadores se livram dos atravessadores que chegam a lucrar 120% em cima do real valor das mercadorias. De acordo com o presidente da Colônia Z-01, Augusto Lima, a cada mês os pescadores perdem mais de seis toneladas de sardinha porque não há área para higienizar e armazenar o produto. 
Fonte: Folha de Pernambuco/JAMILLE COELHO

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